sábado, 25 de junho de 2011

Trem das 4

Aquilo que eu te disse, talvez não soou como o esperado
Mas era madrugada, garota, e ninguém pensa direito
O que valeu foi a tentativa, mesmo tendo dado errado
Não sei agradar ninguém, garota, Esse é meu maior defeito...

Vamos sair por ai...
Encontrar o que fazer,
Não ligue pra o que eles dizem,
É só o que sabem dizer.

Não nos resta muito tempo,
Meu trem chega as 4 horas.
Vamos sair, ouvir o vento,
Sorrir pras nuvens lá fora...

Eu só quero aproveitar enquanto eu ainda posso
Pois o tempo sempre leva o que há de mais precioso
E tudo que me restou é esse amor que não é nosso
É um inútil persistir, não dá lucro, é perigoso.

Suficiente, Triste...

Sou mestre na arte de quebrar corações,
Principalmente o meu...
Sou fruto de falsas lamentações
Você não compreendeu...

Queria descobrir como se quebra uma promessa,
Queria que soubesse como dói a indiferença.
Não tente evitar o que já está determinado,
Não tente ocultar o que já foi desenterrado.

Queria não lembrar da frieza do que pensas...
Como dói a indiferença,
Como tudo não começa.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O Norte

Preciso aprender a respeitar um pouco menos
Pegar certas palavras, Transformá-las em veneno
A linha que separa o amor e o ódio
É feita de chumbo, É feita de ópio
Não beba da água que vem de cima
Guarde algumas mágoas, Destrua alguma rima
Sua dose diária de companhia
Abstinência é solidão. Concorrência, Guerra Fria...
Tenha medo daquilo que você segue
Te cega, te prende, te nega, te rege
O peso da farda. O preço da morte...
O inferno te aguarda. Siga para o norte.