quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Cabelos brancos, Vermelho-Sangue


O combustível da minha moto dura mais que meus amores
O vento me ensina mais do que o melhor dos professores
Não que isso lhe interesse, não costumo me abrir
Por favor mais uma dose, já é tempo de partir

Com a estrada aprendi que não se pode confiar
Nos que não olham no olho ou que falam por falar
Nos que julgam pela capa, pela pele, pelo couro
Nos que morrem pela pátria, pelo óleo, pelo ouro

Branco, leve e decadente, cada fio do meu cabelo
Traz consigo uma história, uma glória ou pesadelo
Pesadelos sobre a guerra, cicatrizes permanentes
Glórias na juventude, foram tempos diferentes.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O Vento

Eis que te entrego, donzela
O que restou de minh'alma
Tens toda a mais pura calma
Ao compreender meu pesar
Não cabe a mim lamentar
Deveras doce ilusão
Acreditar que a paixão
Não voa leve com o vento
Deixando só o lamento
A quem no amor confiar