sexta-feira, 2 de março de 2012

Da noite e não do amor


Dificil explicar a teoria que diz sempre é de dia que o mundo é pior
Um grande paradoxo aparece, ao ver que quando escurece as coisas ficam mais claras
A noite as vezes é perigosa, mas na noite tudo é preza e o medo é menor
Com as luzes apagadas e a cabeça no lugar a maneira de pensar nem se compara

Trancada no seu quarto, na vitrola um Rock N'Roll
Um cigarro pra esquecer aquilo tudo que passou
Um papel pra desenhar qualquer ideia que surgir
E um café pra evitar as tentativas de dormir

Ele se encontra de um jeito parecido, mas se tivesse dormido não teria que pensar
Pra ele tudo foi de um jeito mais difícil pois sabia desde o início não daria muito certo
Mas não pensava em desistir pois ele amava e então tudo perdoava, pelo medo de magoar
E aos poucos ele viu ela se afastar até tudo culminar com nem querer ele por perto

No escuro se encontraram naquela noite mais triste
E o destino decidiram após grande discussão
Era melhor seguir assim como se não existissem
Mesmo tendo consciência do peso no coração

E então foram para casa incompletos como se parte da alma escorresse pelos dedos
E a chuva começou naquela hora pra completar a história de um amor que acabou
Comentários espalharam-se repletos de malícia e boatos sobre os seus piores medos
Mas os dois ja nem ligavam mais pra nada, só queriam desapego já que o amor não funcionou.

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